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Errei... E agora?

patriotaton

A leitura desse texto deseja provocar ao leitor refletir a respeito de como podemos agir frente aos erros que cometemos em nossa vida, e nos propõe também opções para agirmos nós, quando as pessoas erram conosco. Seja no ambiente familiar, social, comunitário ou do trabalho.


O erro é uma possibilidade comum, pois somos humanos, não somos perfeitos e, portanto, falíveis. Mas assumir erros e seguir em frente é um dilema em nossa vida. A Sagrada Escritura nos apresenta essa realidade desde o princípio, quando Adão e Eva escolheram desobedecer a Deus, que os ordenou que não comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e comeram. Mas erraram pela segunda vez quando tiveram a chance de assumir que erraram, mas escolheram mal, novamente: Adão culpou Eva por seu erro e Eva, por sua vez, culpou a serpente. (conforme Gn, 3,1-13)


Diante disso vemos comumente as pessoas culpando sempre alguém por um erro seu, por sua passividade na vida, por algo que decidiu mal, ou mais frequentemente, pela falta de atitude e decisão própria. Facilmente responsabilizamos alguém por algo que esquecemos, que deixamos de fazer. É muito difícil dizer: “Eu não quis”, “Eu esqueci”, “Eu decidi mal”...Enfim, é mais fácil dizer “Eu não fiz porque fulano não me ajudou, não me lembrou, não deixou.”


Essa cultura do medo de assumir responsabilidades, gerou uma atitude ainda pior em nossa sociedade: apontar os erros dos outros. Isso ocorre em todo lugar. No ambiente corporativo é muito comum encontramos pessoas que perdem o preciso tempo citando erros de outras pessoas, para outros. Isso com certa maledicência e pouca disposição para ajudar. Há líderes que quando sua equipe acerta, feliz comenta sobre o sucesso que “ele obteve”. Mas, quando a equipe erra, rápido e rudemente cobra os seus pelo que deixaram de fazer ou fizeram mal. Essa cultura muito comum tem o foco no problema, não gera equipes coesas, não gera ambientes agradáveis.

Mais uma vez cito a Sagrada Escritura: “Por que olhas o cisco que está no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu? (Mt 7,3-5)


Penso que um bom exame de consciência a respeito de nossas próprias atitudes, pode despertar em nós um desejo de mudar o comportamento. Não devemos nos penitenciar insistentemente por nossos erros, muito menos apontar e julgar os outros por seus erros. Mas sim, é preciso dar passos: reconhecer que somos limitados, que podemos corrigir a rota de nossa caminhada, que é possível seguir em frente, pedindo e aceitando desculpas e continuar tentando. A vida é dinâmica e não podemos parar, diante das falhas e perder tempo “chorando o leite derramado.”


O 26º presidente dos Estados Unidos, Theodore Rosevelt, disse: “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma.”

Nossa sociedade está repleta de gente assim, não erra. Mas, também nada faz. Mas vamos deixar esse assunto para o próximo texto. Abraço Patriota e Deus o abençoe!

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