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Era uma vez uma empresa: Essa empresa era formada por profissionais bem técnicos e preparados, diversos departamentos, muitos processos, vários sistemas e tecnologia. Os resultados eram projetados e o empenho de todos rumava para tais objetivos, esses muitas vezes alcançados, outras não. Essa empresa muito bem apurava suas receitas, mas assim como tantas outras não se importava tanto com aquilo que deixava de faturar e quanto desperdício nela havia. Isso porque, primeiramente é uma conta de pouco interesse na cultura organizacional e depois porque tratar isso causa incomodo em muitos, inclusive naqueles que são responsáveis em combater o próprio desperdício.
Parece estranho falar em desperdício, mas sim ele acontece em empresas pequenas às grandes corporações. Ele acontece em algo de tanto valor como o tempo. O dito popular antigo afirmava “Time is Money.” E isso é fato: o valoroso tempo é bem consumido em retrabalhos, processos de looooooooooongo caminho para se concluir, poucas pessoas com boa vontade e algumas parecem que tem prazer em tornar a caminhada dos colegas mais dura e desgastante.
Estamos na era da IA – inteligência artificial, mas ainda existe pessoas que trabalham assim, que não se movimentam na direção da colaboração. Ao contrário muitas barreiras são criadas dificultando que as coisas aconteçam. Isso exige de profissionais muito empenho em argumentação em suas atividades. A penosa arte de convencer pessoas que algo precisa ser feito, preferencialmente no menor tempo possível, gera às vezes sentimentos de desistência em prosseguir no caminho.
Puxa vida...quanto tempo e energia são empregados para selecionar, recrutar, admitir, treinar e formar pessoas nas equipes, e ao mesmo tempo pouca atenção se investe na retenção dessas mesmas pessoas no cotidiano laboral em que estão inseridas.
Não precisa ser nenhum especialista ou ter inteligência extra para perceber que os ambientes seriam mais produtivos e com convivência saudável, se houvesse mais disposição no apoio uns dos outros, na verdadeira integração de pessoas em suas áreas e atividades. Infelizmente, a tal modernidade do mundo corporativo está permeada de muita vaidade, de confusão entre tecnicismo e “engessamento” de processos, empresas cheias de egos inflados e muita retórica, com pouca ação efetiva.
A vaidade é um grande problema, pois nem todos tem maturidade ou querem reconhecer e mudar. Então, como consequência, a inveja toma conta dos ambientes. Como algumas pessoas ficam incomodadas ao ver as ações de trabalho de outros e ao invés de “se mexer” em fazer algo, gastam o precioso tempo em criticar, ignorar e até mesmo atrapalhar aqueles que algo estão fazendo. Pare e pense: Quanto custa esse desperdício para as empresas?
Penso que é necessário às lideranças sair mais vezes da clausura de seus mundos para a realidade das pessoas que tanto carregam quanto “tocam os pianos”. Os líderes são maestros e, como tal, precisam fomentar que seus músicos excedam suas capacidades, com harmonia. Para isso, deve-se valorizar e maximizar as potencialidades de sua orquestra. É preciso reconhecer os talentos, entregando a esses músicos os méritos e louros dos aplausos recebidos. Isso é o verdadeiro exercício da liderança que reflete diretamente nos resultados das próximas apresentações e claro, na satisfação pessoal do próprio maestro.
Ainda comparando o mundo organizacional com uma orquestra, a partir de uma cultura de colaboração, espírito de equipe e aproximação com as pessoas, as empresas entregariam aos seus públicos sinfonias e arranjos mais belos que aquilo que habitualmente o fazem. É sempre oportuno o momento de pensar em novos arranjos, novos instrumentos e novas artes atreladas à música, dança e cenários para satisfazer seu publico cativo e conquistar novas plateias.
Um amigo meu disse: “Na música, menos é mais.” O que ele disse é muita verdade! Afinal o que disse significa: Que tal mais simplicidade no dia a dia? Que tal, mais boa vontade com os outros e com a importância que eles têm?
Que tal considerar o outro que trabalha com você, no mínimo com a mesma importância que você?
Essa dose de simplicidade gera ambientes produtivos, atalha caminhos, reduz desperdício e como frutos, maximizam os resultados.
Penso que uma transformação demanda longo prazo, mas é fato que vale a pena iniciar e, como primeiros passos o início passa pela promoção de uma cultura de boa vontade em apoiar o outro. A simples boa vontade em ajudar e servir alguém que trabalha com você já é um passo interessante e transformador de realidades.
Se você chegou até aqui na leitura, vale a pena refletir e dar passos. Há alguma coisa que precisa e pode você mudar?
Abraço Patriota e Deus no conduza!
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